Os assuntos em 2021 têm se voltado para a nova tecnologia 5G e para a Pandemia da Covid-19.
Como todas as vezes que surgem novidades revolucionárias no campo tecnológico, dessa vez não tem sido diferente.
Surgem a todo momento fatos e mitos sobre possíveis impactos das redes móveis na saúde, principalmente nesse tempo de pandemia.
Mas calma, nem tudo o que você está vendo por aí é verdade, lembre-se que também estamos vivendo na maior era das fake news.
As falsas verdades que circulam o tempo todo por aí podem confundir a todos nós.
Neste artigo eu vou resumir o que está acontecendo e o que há de verdades e mitos sobre a nova tecnologia 5G.
Se o assunto te interessa, vem comigo!
A preocupação com a saúde
São muitas as preocupações quanto aos riscos da tecnologia 5G para a saúde.
Porém, elas não estão fundamentadas em fatos e estudos que comprovem qualquer situação de risco real.
As principais preocupações identificadas estão relacionadas aos efeitos da radiação da tecnologia.
Isto também não é novidade já que todas as tecnologias anteriores passaram pelo mesmo processo e não tiveram, por fim, nenhuma comprovação do potente risco que as atribuíram inicialmente.
A teoria mais repercutida hoje é a de que a tecnologia 5G aumenta o risco de câncer. E a segunda, é de que a radiação aumenta o risco de enfraquecimento do sistema imunológico das pessoas fazendo com que o coronavírus e a doença COVID-19 se espalhe ainda mais ou seja mais letal.
Apesar das pesquisas e extensas evidências científicas provando que as tecnologias de telefonia móvel não tiveram impactos adversos à saúde como propagado em seus lançamentos, ainda há muitos que acreditam que há.
Não só agora com a tecnologia 5G, o mesmo aconteceu com as gerações anteriores.
Estudos estimam que de 10 a 20% das pessoas adultas equivocadamente relacionam tecnologias com danos à saúde, até de forma irresponsável, sem fundamentação científica.
Diante disso, a Delloite, uma das maiores autoridades em auditoria e pesquisa de riscos do mundo, publicou recentemente um Relatório, confirmando que essas preocupações são absurdamente exageradas.
De acordo com o documento, é muito improvável que a radiação da tecnologia 5G afete a saúde das pessoas, seja para o desenvolvimento de um câncer ou para qualquer relação com as infecções da COVID-19.
O mito dos riscos tecnológicos
Uma pesquisa realizada pela mesma Deloitte com 14 países, em maio de 2020, identificou que um quinto ou mais dos entrevistados concordavam que há riscos para a saúde associados à tecnologia 5G.
Mas, de comprovado mesmo, não há quaisquer relações com riscos potenciais para que se limite o avanço tecnológico.
As pessoas também estiveram preocupadas com os impactos dos lançamentos das gerações anteriores de tecnologias móveis, com outros lançamentos de redes sem fio como o Wi-Fi e a TETRA (rede de comunicação de rádio privada normalmente utilizada para serviços de emergência), das quais nada se comprovou.
Se buscarmos ainda mais lá atrás, as pessoas também estiveram preocupadas com os impactos das emissões dos transmissores de televisão na saúde quando foi lançada.
Portanto, são preocupações e mitos que remontam décadas. Um dos mais conhecidos é sobre o risco de câncer no cérebro e de pele relacionado ao uso de telefones celulares.
Um risco que gerou tanta preocupação, mas que, no entanto, nunca se justificou.
Em 2019, na Austrália, foi realizado um estudo analisando o uso de telefones celulares e sua relação com a incidência de tumores no cérebro, resultando que não houve nenhum aumento na incidência da doença desde os anos 1980, apesar do avanço e da disseminação do uso dos aparelhos móveis.
Esta pesquisa foi realizada com base em períodos, sendo eles: 1982 a1992; 1993 a 2002 e 2003 a 2013, ou seja, cobrindo a introdução dos celulares analógicos das tecnologias 1G, 2G, 3G e o início do 4G, resultando em nenhuma relação entre o uso dos aparelhos e o desenvolvimento de tumores cerebrais.
Isto é o suficiente para nos fazer pensar:
Por que seria diferente com a tecnologia 5G?
Até porque, como vou te explicar mais adiante, a base da tecnologia utilizada é a mesma.
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A realidade da tecnologia 5 G
O fato é que, embora parte dos consumidores provavelmente está muito preocupada com a tecnologia 5G e suas relações com doenças, ela deve ter um impacto potencial mais reduzido até do que o que possa ter ocorrido com as gerações anteriores.
E a maior parte dos consumidores está é na expectativa do que essa nova tecnologia vai trazer de bom.
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As redes 5G não farão mais do que reduzir o tamanho da célula para aumentar a potência de transmissão. Ou seja, o padrão 5G mais recente utiliza os mesmos métodos de transmissão subjacentes que já são utilizados há mais de 100 anos.
Nesse tipo de sistema o conteúdo é gerado, transmitido e recebido por ondas de rádio, uma técnica que entrega conteúdo sem fio há décadas e que, portanto, não oferece nenhuma situação de risco diferente das gerações anteriores.
O que a nova tecnologia faz é reduzir o tamanho da célula porque na medida em que se reduz a célula ganha-se um maior desempenho de velocidade de download e de alcance em número de usuários por quilômetro quadrado.
A redução das células também possibilita que as estações de base das redes sejam menores, facilitando as montagens e instalações em paredes e postes de luz, traz praticidade e economia de espaço.
Portanto, o que há de novo na tecnologia 5G são os ganhos em velocidades, praticidade e qualidade de acessos.
Agora que você ficou informado sobre a realidade dos riscos tecnológicos da telefonia móvel 5G. E já sabe que ela não oferece nenhum risco cientificamente comprovado para doenças, nem o câncer e nem a Covid-19, compartilhe esse post. Contribua com a disseminação da informação.
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