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O desafio das prefeituras diante do avanço tecnológico

As tecnologias avançam cada vez mais no sentido de solucionar problemas da gestão pública, representando um desafio para as prefeituras e órgãos públicos para se adaptarem ao novo contexto.

Com a popularização do uso de smartphones e a democratização no acesso à internet nos últimos anos as mudanças são cada vez mais rápidas.

Se isto já vinha acontecendo com uma certa celeridade, a crise gerada pela pandemia do Coronavírus colocou um “modo turbo” para que diversas tecnologias fossem adotadas quase que imediatamente.

Tudo teve que ser adaptado para que se pudesse barrar os contatos sociais e assim evitar a propagação do vírus.

E quem está aí sendo solução para as demandas atuais?

As tecnologias, é claro!

Neste artigo eu vou falar um pouco desse desafio que exige um foco do setor público que não tem mais como fugir ou se furtar desse processo.

As dificuldades para o uso de tecnologias no setor público

Aparato jurídico legal

Uma das maiores dificuldades do setor público para aderir a algumas ferramentas tecnológicas é que se esbarram em legislações que regulamentam as atividades da Administração Pública de forma diversa às organizações do setor privado.

A falta de um arcabouço jurídico é um dos principais fatores que tem impedido a adesão à tecnologia em diversas áreas do setor público.

Como resultado de tudo que está acontecendo no Brasil e o no mundo, pela necessidade de uso da tecnologia em favor das medidas de contenção do novo coronavírus, foi aprovado no fim de 2020 uma nova lei de licitações.

Nessa nova legislação foi introduzido um modelo de contratação de serviços chamado “diálogo competitivo”. Através dessa modalidade o poder público poderá promover os diálogos com as empresas participantes de licitação, desde que previamente selecionadas.

Essa alteração possibilita a contratação de obras, serviços e compras envolvendo a inovação tecnológica e visa justamente fazer com que o Estado debata com o mercado as soluções para atender às necessidades tecnológicas do setor público. Porém, o projeto ainda aguarda a sanção do Presidente da República.

Também tramita no Senado Federal uma proposta que visa regulamentar a contratação de soluções inovadoras por parte dos governos. O que poderá trazer boas vertentes no avanço tecnológico para a administração pública de um modo geral.

Falta de investimento e capacitação humana

Na prática a administração pública municipal ainda opera com resquícios de tecnologias das décadas de 1980 e 1990, bastante ultrapassadas para o cenário atual.

Na maioria das prefeituras quem cuida de tecnologia hoje ainda é aquele profissional técnico, para resolver problemas de formatação, mouse, teclado, impressora. Enfim, não existem equipes de TI capacitadas pensando em inovação tecnológica. Pelo menos não na maioria das prefeituras.

Em um ou outro caso isolado já existem avanços mais significativos, mas não é a regra.

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Tecnologia como ferramenta para os serviços municipais

Além da necessidade de digitalização da educação que acabou sendo uma adaptação imediata em todos os municípios do país quando a Pandemia iniciou no ano passado, mas esse processo teve o aparato das Secretarias de Estado. Já outros setores do serviço público municipal também precisaram buscar inovação.

Vou citar aqui três exemplos de áreas em que ferramentas tecnológicas já mostram eficiência no serviço público municipal.

Ferramenta de inteligência artificial na gestão de recursos públicos

O município de Imbé, no Rio Grande do Sul, é um dos exemplos de como a tecnologia como ferramenta de gestão pública pode trazer resultados positivos para as prefeituras, inclusive no curto prazo.

Enquanto a maior parte dos municípios brasileiros ainda está na realidade analógica, enfrentando esse momento de crise da pandemia sem soluções inteligentes e eficazes para os problemas, Imbé pode ser considerado um ponto fora da curva nesta realidade.

O pequeno município de 20.000 habitantes, logo no início da pandemia da covid-19, começou a usar a inteligência artificial buscando minimizar os impactos financeiros decorrentes das medidas de restrição de combate ao coronavírus.

Por meio da implementação de uma plataforma digital, foram integrados os dados das diferentes áreas da administração pública local e um “check-up” das finanças públicas.

O novo formato trouxe resultados quase que imediatos, em menos de um ano, Imbé conseguiu um acréscimo de R$ 542,6 mil no orçamento, priorizando a redução e realocação de despesas e captação de recursos de transferências do município.

Telemedicina

Outro exemplo de inovação tecnológica em prefeitura podemos citar a telemedicina que visa levar atendimento médico especializado onde não tem. Isso durante esse cenário pandêmico é uma necessidade enorme da administração pública nos municípios.

O município de Vila Pavão, com menos de 10 mil habitantes, localizado na região noroeste do Espírito Santo, tem disponibilizado consultas por videoconferência para os cidadãos que precisam de atendimento especializado.

De acordo com as informações noticiadas, o custo é bem reduzido para o poder público, o que tornou viável à população poder consultar especialistas em endocrinologia, nefrologia e cardiologia, por exemplo, sem precisar de transporte e locomoção para fora da cidade, inclusive sem nem precisar sair de casa.

Em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, a Telemedicina também está sendo experimentada no serviço público, estimando-se que a implantação de telemedicina requer um investimento 80% menor do que a disponibilização de novas unidades de saúde para atender presencialmente.

Os resultados nesses municípios também mostraram uma adesão muito favorável por parte dos usuários dos serviços de saúde que assimilaram muito bem ao novo formato.

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Tecnologia para reduzir as aglomerações no transporte público

Outro uso da tecnologia que foi bem funcional em meio à pandemia do Coronavírus foi em relação à necessidade de reduzir as aglomerações no transporte público.

O uso de tecnologia no município de Goiânia, por exemplo, por meio da implantação de um tipo de escalonamento na utilização do transporte público permitiu a redução.

O sistema da CMTC, companhia responsável pela regulação do transporte naquela localidade permite que apenas os trabalhadores de setores essenciais cadastrados previamente tenham acesso ao serviço de transporte público durante os horários de pico.

Assim foi possível reduzir em 40,6% o fluxo de passageiros nesses horários em que geralmente havia uma aglomeração mais intensa.

Veja que, nesses poucos exemplos, as inovações tecnológicas em prefeituras e órgãos públicos já estão trazendo benefícios tanto para a população como para a gestão pública.

Portanto, é importante que as prefeituras tenham esse foco e continuem buscando inovação, praticidade e eficiência nos serviços com o uso das tecnologias a seu favor.

A TecnnoCorp tem uma preocupação em ofertar tecnologias que contemplem as necessidades das prefeituras, entendendo que é necessária uma relação custo x benefício que contribua para ampliar os acessos dos municípios aos recursos tecnológicos.

Levar tecnologia de ponta aos serviços públicos destinados à população também é uma missão para nós na oferta dos nossos planos e serviços tecnológicos.

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